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Empresário pirajuense é preso em SC com R$ 5 milhões em espécie; suspeito de golpe bilionário

Empresário pirajuense é preso em SC com R$ 5 milhões em espécie; suspeito de golpe bilionário

José Oswaldo Dell’Agnolo, empresário paranaense nascido em Piraju (SP) e conhecido como “Lobo do Batel”, foi preso na manhã desta sexta-feira (5) em Itapema, no litoral de Santa Catarina. Ele estava desaparecido desde setembro e é apontado como líder de um esquema que pode ter causado um prejuízo superior a R$ 1 bilhão.

A prisão foi realizada pela Polícia Militar de Santa Catarina. No quarto do hotel de alto padrão onde Dell’Agnolo estava hospedado, de frente para o mar na região da Ilhota, os policiais encontraram cerca de R$ 5 milhões em dinheiro vivo armazenados em malas. O empresário foi levado para a Unidade Prisional Avançada de Itapema, enquanto o montante apreendido seguiu para a Polícia Federal em Itajaí.

Dell’Agnolo atuava no setor de investimentos em Curitiba, por meio das empresas The Boss, no bairro Água Verde, e Futuree, no Batel. Nas redes sociais, adotava o apelido “Lobo do Batel”, inspirado no filme O Lobo de Wall Street, que retrata práticas financeiras ilegais usadas para enriquecimento rápido.

A polícia estima que pelo menos 800 investidores tenham sido prejudicados. As investigações prosseguem para mapear movimentações financeiras, identificar fluxos de recursos e localizar possíveis envolvidos no esquema.

Golpes financeiros no Brasil: como ocorrem e como se proteger

Com o avanço da digitalização, golpes financeiros têm se tornado mais complexos e frequentes no país. Entre os principais estão:

Golpes via Pix
Promoções falsas, mensagens sobre “CPF clonado”, pedidos de ajuda de supostos conhecidos, boletos adulterados e QR Codes fraudulentos.

Empréstimos consignados
Ofertas enganosas, taxas inexistentes e contratos irregulares que comprometem a renda e prejudicam o score financeiro do consumidor.

Falsos investimentos
Promessas de lucros altos e imediatos em criptomoedas, mineração, forex e plataformas não regulamentadas.

Golpes tradicionais “modernizados”
Falsos sequestros, golpistas que se passam por funcionários de bancos ou órgãos públicos, e ligações alegando problemas técnicos para roubar dados.

Como evitar cair em golpes

  • Desconfie de propostas com ganhos fáceis ou rápidos.
  • Não compartilhe senhas, códigos ou dados pessoais por mensagens, ligações ou e-mails.
  • Confirme a identidade de quem faz contato, usando números oficiais.
  • Evite clicar em links ou abrir anexos de remetentes desconhecidos.
  • Consulte sites de órgãos reguladores, como Banco Central e CVM, para verificar a legitimidade de instituições financeiras.
  • Em caso de golpe, registre um boletim de ocorrência e informe imediatamente o banco.

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